terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Resenha: Nós (David Nicholls)

Nós
Autor: David Nicholls
Editora: Intrínseca
Páginas: 384

SINOPSE: "Certa noite, Douglas Petersen, um bioquímico de 54 anos apaixonado pela profissão, por organização e limpeza, é acordado por Connie, sua esposa há 25 anos, e ela lhe diz que quer o divórcio. 

O momento não poderia ser pior. Com o objetivo de estimular os talentos artísticos do filho, Albie, que acabou de entrar para a faculdade de fotografia, Connie planejou uma viagem de um mês pela Europa, uma chance de conhecerem em família as grandes obras de arte do continente. Ela imagina se não seria o caso de desistirem da viagem. Douglas, porém, está secretamente convencido de que as férias vão reacender o romance no casamento e, quem sabe, também fortalecer os laços entre ele e o filho.

Com uma narrativa que intercala a odisseia da família pela Europa — das ruas de Amsterdã aos famosos museus de Paris, dos cafés de Veneza às praias da Barcelona — com flash backs que revelam como Douglas e Connie se conheceram, se apaixonaram, superaram as dificuldades e, enfim, iniciaram a queda rumo ao fim do casamento, Nós é, acima de tudo, uma irresistível reflexão sobre a meia-idade, a criação dos filhos e sobre como sanar os danos que o tempo provoca nos relacionamentos. Sensível e divertido, com a sagacidade e a inteligência dos outros livros do autor, o romance analisa a intrincada relação entre razão e emoção."

Quando comprei esse livro, comprei achando que iria me apaixonar por Douglas e Connie assim como foi com Dexter e Emma. Mas para minha decepção, isso não aconteceu.

Eu gosto muito das narrativas do David e esperava me envolver e acabar o livro no máximo em dois dias. Porém, achei o livro tão chato que levei uma semana para acabar e só acabei porque estava participando de uma leitura coletiva e todos eram só elogios, então achei que estava "lendo errado" e continuei. Mas não, a leitura não fluiu nada.

Na minha opinião Douglas é um personagem super carente de auto estima e vive das sobras do amor de sua mulher. Quanto ao seu filho, ele tem uma ligação tão direta e exclusiva com a mãe que passou a não ver o pai que tinha. Okay, o Douglas teve muitas falhas em relação ao filho, mas isso não que dizer que Albie deveria trata-lo com tanto desprezo assim.

O fato do personagem querer manter o casamento sozinho mostra que ele não deveria querer fazer isso. Uma vez que sua mulher já decretou que quer se divorciar, ele tenta a todo custo mostra-la o que isso não vale a pena,  quando na verdade é seu próprio esforço que não vale. Connie já está decidida!
Aproveitando a situação dos pais, Albie foge durante o Grand Tour por achar que o pai o humilhou publicamente, o que só mostra o quanto ele ainda é um adolescente irritante e irresponsável.

Particularmente eu não gostei da história. fiquei todo o tempo esperando que Douglas se desse conta da situação de sua vida e deixasse de ser melancólico e passasse a viver de verdade. O até mesmo que arrumasse um novo amor,

A única parte que eu achei realmente boa, foi o itinerário relatado durante o Tour, me deu ate uma vontadezinha de arrumar uma mochila e sair pela Europa...

Para se guiar pela Europa!

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